Assim como em outras colônias, a produção era levada para Curitiba, onde existia o comércio. Ovos, galinhas, queijo, requeijão, milho e feijão eram os principais itens a ser vendidos.
A década de 1930 foi marcante para a população do Rio Pequeno, devido o início da produção de morango no local. O produto passou a ser o diferencial da colônia no município. Em pouco tempo, os não – imigrantes também começaram a comercializar o morango.
Em 1960 a produção da fruta atingiu uma larga escala. Para organizar essa situação, a Comopar – Cooperativa de Produtos de Morango do Paraná, foi criada, tornando-se a maior produtora do estado. Cerca de 500 mil quilos de morango eram produzidos por ano.
Em 1953, os imigrantes, geralmente muito religiosos, tiveram a ideia de construir uma nova capela , já que a capela de Santa Ana e São Joaquim estavam sem condições de receber os fiéis. Nesse período, a imagem de Nossa Senhora de Fátima, vinda de Portugal, passou por São José dos Pinhais. Pela fé e emoção que a santa representava, todos concordaram que a capela seria dedica a Virgem de Fátima.
A Festa do Morango, famosa da região, é realizada anualmente. Em 2011, foi realizada a 41ª edição do evento, com participação de aproximadamente 15 mil pessoas.
Atualmente, São José dos Pinhais continua sendo um dos principais produtores de morango no estado, a cidade produz anualmente, mais de 2 toneladas da fruta, o que representa 14% da produção no Paraná.
O bairro Rio Pequeno está localizado entre os bairros: Academia, Roseira de São Sebastião, Jurema, Aviação, Iná, Quississana além do Aeroporto Afonso Pena. Com uma área de 5.532 m², possui atualmente: unidade de saúde, ginásio de esportes, além de uma escola estadual e uma municipal.